quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A diferença entre pecado e pecados

Podemos facilmente dizer que a diferença entre pecado e pecados é que pecado é singular e pecados é plural. Entretanto, precisamos distinguir claramente entre pecado e pecados. Se você não consegue diferenciar os dois, será impossível ter clareza da sua salvação. Se uma pessoa não tem clareza da diferença entre pecado e pecados, mesmo que seja salva, sua salvação provavelmente é uma salvação obscura. Que é pecado de acordo com a Bíblia? E que são pecados? Permitam-me dar uma breve definição primeiro. Pecado refere-se àquele poder dentro de nós que nos motiva a cometer atos pecaminosos. Pecados, por outro lado, refere-se aos atos pecaminosos individuais, específicos, que cometemos exteriormente.

Que é pecado? Não gosto de utilizar termos tais como “pecado original”, “a raiz do pecado”, “a fonte do pecado” ou similares. Estes termos são criados por teólogos e são desnecessários para nós agora. Seremos simples e consideraremos essa questão a partir da nossa experiência. Sabemos que há algo dentro de nós que nos motiva e nos obriga a ter certas inclinações espontâneas, que nos induz para o caminho da concupiscência e paixão. De acordo com a Bíblia esse algo é o pecado (Rm 7:8, 16-17). Todavia, não há somente o pecado interior que nos obriga e induz, há também os atos pecaminosos individuais, os pecados, os quais são cometidos exteriormente. Na Bíblia, os pecados estão relacionados com a nossa conduta, enquanto o pecado está relacionado com a nossa vida natural. Pecados são os cometidos pelas mãos, pelos pés, pelo coração, e mesmo por todo o corpo. Paulo refere-se a isso ao falar dos feitos do corpo (Rm 8:13). Então, que é o pecado? O pecado é uma lei que controla nossos membros (Rm 7:23). Existe algo dentro de nós que nos leva a pecar, a cometer o mal e esse algo é o pecado.

Se quisermos fazer uma distinção clara entre pecado e pecados, há uma parte nas Escrituras que precisamos considerar. São os primeiros oito capítulos do livro de Romanos. Esses oito capítulos mostram-nos o significado pleno do pecado. Nesses oito capítulos encontramos uma característica notável: do capítulo 1 ao 5:11, somente a palavra pecados, no plural, é mencionada; a palavra pecado, no singular, jamais é mencionada. Mas, de 5:12 até o final do capítulo oito, o que encontramos é pecado, não pecados. Do capítulo 1 até 5:11, Romanos mostra-nos que o homem tem cometido pecados diante de Deus. De 5:12 em diante, Romanos mostra-nos que tipo de pessoa o homem é diante de Deus: um pecador. Pecado refere-se à vida que possuímos. Antes de Romanos 5:12 nenhuma menção há de mortos sendo vivificados, pois o problema ali não é que alguém precise ser vivificado e, sim, que os pecados individuais que alguém cometeu precisam ser perdoados. De 5:12 em diante, temos a segunda seção. Aqui vemos algo forte e poderoso dentro de nós como uma lei em nossos membros, que é o pecado, que nos induz e obriga a cometer os pecados, os atos pecaminosos. Por isso há necessidade de sermos libertados.

Os pecados têm a ver com a nossa conduta, e para isso a Bíblia mostra-nos que precisamos de perdão (Mt 26:28; At 2:38; 10:43). Porém, o pecado é o que nos incita, induz-nos a cometer os atos pecaminosos. Por isso, a Bíblia mostra-nos que precisamos de libertação (Rm 6:18, 22). Certa vez encontrei um missionário que falava sobre “o perdão do pecado”. Imediatamente levantei-me, apertei sua mão e perguntei: “Onde na Bíblia se diz ‘perdão do pecado’?” Ele argumentou que existiam muitos casos. Quando lhe perguntei se podia encontrar um para mim, ele disse: “Que você quer dizer? Não é possível encontrar nem sequer um lugar que diga isso?” Eu disse-lhe que em toda a Bíblia, em nenhum lugar são mencionadas as palavras o perdão do pecado; em vez disso, a Bíblia sempre fala de “perdão de pecados”. Os pecados é que são perdoados, não o pecado. Ele não acreditou em minhas palavras, então foi procurar em sua Bíblia. Finalmente me disse: “Sr. Nee, é tão estranho. Toda vez que essa frase é usada, um pequeno s é adicionado a ela”. Creio que você pode ver que os pecados é que são perdoados, não o pecado.

Os pecados são exteriores a nós. Eis por que precisam ser perdoados. Contudo, algo mais está dentro de nós, algo forte e poderoso que nos leva a cometer pecados. Para isso precisamos não de perdão, mas de libertação. Precisamos ser libertados. Tão logo não estejamos mais sob seu poder e nada tenhamos a ver com ele, estaremos em paz. A solução para os pecados vem do perdão. Entretanto, a solução para o pecado vem quando não estivermos mais debaixo do seu poder e não tivermos mais nada a ver com ele. Os pecados estão relacionados com as nossas ações e são cometidos um por um. Eis por que precisam ser perdoados. O pecado, porém, está dentro de nós e precisamos ser libertados dele.

Portanto, a Bíblia nunca diz “perdão do pecado”, mas “perdão dos pecados”. Tampouco a Bíblia fala sobre ser “libertado dos pecados”. Posso assegurar-lhes que a Bíblia nunca diz isso. Pelo contrário, a Bíblia diz que somos “libertados do pecado”, em vez de libertados dos pecados. A única coisa da qual precisamos escapar e ser libertados é daquilo que nos incita e nos induz a cometer pecados. Essa distinção é feita de modo bastante claro na Bíblia. Posso comparar os dois desta forma:

De acordo com a Bíblia, o pecado está na carne; enquanto os pecados estão na nossa conduta.
O pecado é um princípio dentro de nós; é um princípio da vida que temos. Os pecados são atos cometidos por nós; são atos em nosso viver.
O pecado é uma lei nos membros. Os pecados são transgressões que cometemos; são atividades e atos reais.
O pecado está relacionado com o nosso ser; os pecados estão relacionados com o nosso agir.
Pecado é o que somos; pecados é o que fazemos.
O pecado está na esfera da nossa vida; os pecados estão na esfera da consciência.
O pecado está relacionado com o poder da vida que possuímos; os pecados estão relacionados com o poder da consciência. Uma pessoa é governada pelo pecado em sua vida natural, mas ela é condenada em sua consciência pelos pecados cometidos exteriormente.
Pecado é algo considerado como um todo; pecados são coisas consideradas caso a caso.
O pecado está no interior do homem; os pecados estão diante de Deus.
O pecado requer que sejamos libertados; os pecados requerem que sejamos perdoados.
Pecado diz respeito à santificação; pecados se relacionam com a justificação.
Pecado é uma questão de vencer; pecados é uma questão de ter paz no coração.
O pecado está na natureza do homem; os pecados estão nos hábitos do homem.
Figurativamente falando, o pecado é como uma árvore e os pecados são como o fruto da árvore.

Podemos tornar essa questão clara com uma simples ilustração. Ao pregar o evangelho, freqüentemente comparamos o pecador a um devedor. Todos sabemos que ser devedor não é algo agradável. Contudo devemos lembrar que uma coisa é alguém ter dívidas; e outra coisa é ter disposição para contrair dívidas. Uma pessoa que toma empréstimos seguidas vezes não se importa tanto com o fato de usar dinheiro alheio. A Bíblia diz que os cristãos não devem ser devedores (Rm 13:8); eles não deveriam tomar emprestado dos outros. Uma pessoa com tendência a tomar emprestado pode pedir duzentos ou trezentos dólares de alguém hoje e, depois, dois ou três mil dólares de outro amanhã. E mesmo que seja incapaz de pagar suas dívidas e seus parentes ou amigos tenham de pagá-las por ele, após uns poucos dias ele começará a pensar em pedir emprestado novamente. Isso mostra que tomar emprestado é uma coisa, mas ter tendência para o empréstimo é outra. Os pecados descritos pela Bíblia são como débitos exteriores, enquanto pecado é como o hábito e a disposição interiores, é como a mente que tem a inclinação de tomar emprestado facilmente. Uma pessoa com tal mente não irá parar de tomar emprestado simplesmente porque alguém pagou seus débitos. Pelo contrário, ela pode até mesmo tomar emprestado ainda mais, porque os outros agora estão pagando suas dívidas.

Essa é a razão de Deus não tratar apenas com o registro dos pecados, mas também com a inclinação para o pecado. Podemos ver a importância de lidar com os pecados, mas é igualmente importante lidar com o pecado. Somente ao vermos ambos os aspectos é que o nosso entendimento sobre nossa salvação será completo.

Livro: “O Evangelho de Deus” - Watchman Nee

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Os Facciosos na Igreja.

O Novo Testamento refere-se aos facciosos na igreja. Em Romanos 16:17, Paulo nos alerta a ficarmos atentos aos facciosos. Eles sustentam ensinamentos facciosos e causam divisões e motivos de tropeço. Eles falam com lisonjas, palavras sedutoras e fingem ser úteis. Se não falassem com palavras suaves ninguém os ouviria. Paulo nos incumbiu de sermos vigilantes quanto aos facciosos, pois eles gostam de ensinar diferentemente e brigam por doutrinas contrárias. Contudo, o teste que devemos aplicar a qualquer conversa facciosa não é o padrão de bom ou mau, certo ou errado. Em vez disso, devemos perguntar: “Isso edifica ou destrói? Isso preserva a unidade ou causa divisão? Isso ajuda você a avançar ou o leva a cair?” Antes de ouvir a conversa facciosa você estava vivo, mas depois de ouvi-la por uma hora, foi mortificado, provando assim que tal dissensão espalha morte. Não analise os facciosos de acordo com o conhecimento de certo ou errado, pois se fizer isso estará provando da arvore do conhecimento do bem e do mal. Você precisa testar todas as opiniões facciosas de acordo com morte ou vida. Após ter ouvido uma conversa facciosa, você está vivo ou morto? Se estiver verdadeiramente vivo, então ouça tanto quanto puder. Todavia, se experimenta morte, você precisa ir ao Senhor e pedir-Lhe que o limpe e o liberte daquela morte. Nas décadas passadas vimos muitos facciosos. Precisamos perceber que em nenhuma igreja a situação está sempre correta. Porém, o resultado não é uma questão de certo ou errado; é uma questão de morte ou vida. Nunca teste uma conversa facciosa pelo padrão de certo ou errado. Meça-a sempre pela morte ou vida. Tudo o que vivifica, você pode receber. Tudo o que o mortifica, você deve rejeitar.

Paulo encarregou Timóteo de permanecer em Éfeso para fazer uma coisa – admoestar os facciosos a não ensinarem diferentemente, mas se importarem com a dispensação de Deus, o dispensar de Deus como vida (1 Timóteo 1:3-4 – “serviço de Deus” melhor traduzido é “dispensação de Deus”). Outra vez vemos que o teste é a vida. Se a conversa de um homem deposita Deus em você como vida, está ótimo. Se não lhe der vida, mas pelo contrário matá-lo, ela certamente está na linha do conhecimento.

Fonte: Estudo Vida de Gênesis – Vol 1 – páginas 250 e 251. W.Lee

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A Verdade sobre a Igreja

Todos os cristãos hoje, dizem que crêem nas escrituras, e que são elas a base de suas buscas na compreensão da vontade de Deus. Se de fato isso fosse verdade, não teríamos tantas divisões, facções, denominações e seitas que afirmam que estão fazendo todas as coisas de acordo com a Palavra de Deus. No meio do povo de Deus, isso tem sido divulgado de todas as maneiras. Mas na verdade, não passa da maior mentira que satanás inventou, e induziu os filhos de Deus a falarem, proclamarem e afirmarem.(1Co 3:4).

O Apóstolo Paulo falou aos Coríntios que coisas como essa, iriam acontecer. Alertou para o fato de haverem falsos apóstolos, obreiros fraudulentos e que o próprio inimigo, satanás, se transforma em anjo de luz e seus ministros (cooperadores), em ministros de justiça (2Co 11:12-15).

Assim, como aconteceu com os Gálatas, que foram enfeitiçados (fascinados) por pessoas que vinham até eles falando um outro evangelho, com o objetivo de desviá-los da verdade sobre a vida prática da igreja (Gl 1:6-9; 3:1-3); isso está ocorrendo hoje de uma maneira intensificada.

A bíblia nos diz que o Senhor viveu, morreu, ressuscitou e tornou-se o Espírito e entrou para dentro de todos aqueles que crêem (Jo 1:12-13) (At 2:21) (1Co 12:12-13) (1Co 6:17) e muitos outros versículos, afirmam que o Senhor de fato cumpriu, o que falou aos discípulos, em sua estadia entre os homens como homem. (João 14,15,16).

Pelo fato de ocorrer que, a maioria dos filhos de Deus hoje não conhece as escrituras, tem havido muita mentira sendo semeada pelos púlpitos, nos vários templos existentes em todos os lugares, templos esses que os crentes chamam de “igreja”. Que blasfêmia! Que comparação barata! Pois a igreja foi gerada pelo sangue e água, que saiu do lado do Senhor na cruz (João 19:34). A Igreja é algo vivo (1 Tm 3:15); pois Deus é vivo. Como pode um Deus vivo habitar em paredes feitas por homens, com tijolos, pedras, cimento etc? (Atos 7:48-49; 17:24).

A Verdade sobre a Igreja é que ela é viva! Pois é composta de todos aqueles, que de coração puro invocam o Senhor (2 Tm 2:22).

Caro leitor, se você de fato é um filho de Deus, você precisa estar junto com aqueles, que estão unidos na cidade para darem o testemunho da unidade do Corpo de Cristo; isso é a Igreja. (1 Co 1:2) (Atos 13:1) (Salmos 133) (Ef 4:4-6).

De acordo com a bíblia, em cada cidade, só pode haver uma igreja, que não tem nenhum nome especial, pois é identificada pelo nome da cidade onde os irmãos moram. (Atos 8:1) (Rm 1:7) (1 Ts 1:1) (Ap 1:4,11).

Se cremos na bíblia, temos que aceitar o que ela diz sobre a Igreja e praticar. Graças ao Senhor, pois nesta cidade o SENHOR tem aqueles que leram, entenderam e estão praticando a verdadeira prática vida da Igreja.

Fonte: Jornal Árvore da Vida
http://www.igrejaemuberaba.com.br/refletindo_detalhe.php?reflexao=44

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Deus Fala pelos Profetas
Autor: Dong Yu Lan


Como homem de Deus, um profeta não expressa as suas próprias palavras e opinões, mas sempre está em comunhão com Deus para buscar diante Dele o que deve ser falado. Um verdadeiro profeta, por meio da Palavra, leva a luz de Deus às pessoas que contata. Essa luz é intensa, expõe por completo o que está nos corações das pessoas e as leva a confessar seus pecados de forma cabal.

Neste livro Dong Yu Lan, usando como pano de fundo a história da divisão do reino de Israel após a morte do rei Salomão e a decadente situação dos reis de Israel, mostra a função e as importantes características de um profeta do Senhor.

Leia e aprenda a discernir um verdadeiro profeta de um profeta enganador. Seja alguém com quem Deus pode contar para falar sua palavra a quem quer que seja.


Acesse o Link abaixo e adquira esse precioso livro:
http://www.arvoredavida.org.br/detalhes.php?prod_id=1412

terça-feira, 21 de setembro de 2010

NÃO MAIS DEPRIMIDOS

Hoje vivemos numa era de grandes e rápidas transformações. O mundo inteiro tem visto surgirem novas realidades, como a globalização e suas consequências financeiras e sociais, e tem-se sentido impotente para solucionar os problemas delas decorrentes. Essas inquietudes, ansiedades e incertezas têm sido transmitidas às pessoas. A pressão externa exercida pelo ambiente que nos cerca, os sentimentos humanos que se perderam nessa luta pela sobrevivência, nessa corrida desenfreada pelos bens materiais, pelo enriquecimento e pelo status social têm causado sérios danos às pessoas, inclusive aos cristãos. Os homens, em busca de uma aceitação por parte de outros, têm ido contra a própria consciência, fazendo coisas que detestam.

Todos esses fatores e outros mais têm contribuído para o surgimento de angústias e depressões. A mente humana debaixo dessa pressão começa a interpretar erroneamente as informações que chegam a ela. Um sorriso dado por alguém que nos ama é interpretado como zombaria. Uma pequena observação sobre um fato é interpretado como uma séria e dura crítica. Procura-se fugir de tudo e de todos. Muitas vezes o organismo recorre ao sono para fugir da realidade, e a pessoa passa a dormir o dia inteiro com sonhos agitados e ainda acorda cansada e desanimada. Não tem mais forças para lutar. Alguns pensam em abandonar a casa e sumir pelo mundo afora. Qualquer coisinha é tomada como uma grande catástrofe. A pessoa se fecha dentro de seus muros interiores.

Qual é a nossa saída? É nos voltarmos ao Senhor, ao espírito e à Sua Palavra. O Senhor conhece nossa situação e quer socorrer-nos. Precisamos abrir-nos a Ele. O Senhor nos ama. Ele se preocupa conosco. Não podemos deixar-nos levar pelas informações erradas de nossa mente, a qual faz com que nossas emoções sejam tão negativas. O poder da morte parece tomar conta de tudo. A vida perdeu sua alegria. É necessário reagir baseado na Palavra de Deus. O Salmo 49:15 diz: “Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois ele me tomará para si”. Ele liberta nossa alma desse poder que nos quer controlar. Exercite seu espírito. Diga à sua alma: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome” (Salmo 103:1). Rejeite todo pensamento maligno. Vença o inimigo Satanás pela Palavra do testemunho (Apocalipse 12:11). Sua experiência será como a de Davi, que disse: “Só ele é a minha rocha, e a minha salvação, e o meu alto refúgio; não serei muito abalado”, e, à medida que foi contatando o Senhor, falou, no final: “Não serei jamais abalado” (Salmo 62:2,6).

Talvez sintamos que ninguém nos compreende e muitas vezes choramos. Novamente a Palavra do Senhor nos conforta, dizendo: “Contaste os meus passos quando sofri perseguições; recolheste as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro? No dia em que eu te invocar, baterão em retirada os meus inimigos; bem sei isto: que Deus é por mim. Em Deus, cuja palavra eu louvo, no SENHOR, cuja palavra eu louvo, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer o homem?” (Sl 56:8-11). Muitas vezes nos deixamos prender pelos maus desígnios (pensamentos) que vêm de nosso coração e permitimos que eles nos contaminem (Mateus 15:19). Vamos dar um basta nisso!

Devemos crer muito mais nas palavras de Deus do que nos pensamentos que vêm de nosso coração corrupto e enganoso (Jeremias 17:9). Levantemo-nos, ouçamos o chamado do Senhor, saiamos de nossa introspecção. O livro de Cântico dos Cânticos nos diz que nosso amado Senhor está detrás de nossa parede, olhando pelas janelas, espreitando pelas grades e nos dizendo: “Levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem. Porque eis que passou o inverno, cessou a chuva e se foi; aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira começou a dar seus figos, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem” (2:9-13). Ao exercitarmos nosso espírito e ordenarmos à nossa alma que saia dessa situação de morte, estamos apoiando-nos na Palavra de Deus, que tem o poder de nos livrar. Certamente teremos uma experiência vitoriosa que nos livrará da depressão em que nos encontrarmos.

Em Provérbios 3:25-26 lemos: “Não temas o pavor repentino, nem a arremetida dos perversos quando vier. Porque o SENHOR será a tua segurança e guardará os teus pés de serem presos”. O Senhor nos diz: “Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificai” (Salmo 91: 14-15). Invoque o Senhor com todas as suas forças. Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Romanos 10:13). Ore ao Senhor dizendo: “Senhor, hoje quero sair da minha introspecção, quero sair dos muros interiores que me prendem e me atormentam. Rejeito os pensamentos negativos da minha mente, os sentimentos negativos do meu coração. Quero proclamar a todo o universo que eu sou Teu. O Senhor já venceu todas as coisas. Hoje, pela fé, tomo essa vitória para mim. Senhor, eu ouvi o Teu chamado e me levanto agora mesmo para desfrutar de Ti e do Teu amor”.

Texto extraído do livro “Atitude - um jovem vencedor” publicado pela Editora Árvore da Vida (www.arvoredavida.org.br)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Galardão e Salvação

De acordo com o dicionário grego de Strong, a palavra galardão quer dizer uma recompensa, uma ordem de pagamento a alguém que prestou determinado serviço. Apenas por esse significado podemos ver que o galardão é diferente de salvação. Enquanto que galardão é algo que recebemos do Senhor pelas obras que fizemos (1 Coríntios 3:8, 14), a salvação é algo que, segundo o apóstolo Paulo, é obtido por Deus ser misericordioso, amoroso e gracioso para conosco (Efésios 2:4-8, Atos 16:30-31). O galardão, que é o direito de reinar com Cristo durante mil anos (Mateus 25:21, 23), não será dado a todos os filhos de Deus, mas somente àqueles que se esforçaram para ganhá-lo (1 Coríntios 9:24-27; Filipenses 3:13-14). Portanto, vamos continuar perseverando, principalmente no que diz respeito a negarmos a nós mesmos e seguirmos o Senhor no Espírito (Mateus 16:21-17:18). Em breve o Senhor estabelecerá Seu tribunal para decidir isso (2 Coríntios 5:10).
(Texto extraído do Jornal Árvore da Vida, pag. 7, nº 214, Ano 20, home page: www.arvoredavida.org.br)

domingo, 12 de setembro de 2010

Em que eu creio

1) A Bíblia Sagrada é a revelação divina, verbalmente inspirada pelo Espírito Santo;

2) Deus é único e triúno - o Pai, o Filho e o Espírito - coexistindo em igualdade de eternidade a eternidade;

3) o Filho de Deus, sendo o próprio Deus, encarnou-se para ser um homem, de nome Jesus, nascido da Virgem Maria, para ser nosso Redentor e Salvador;

4) Jesus, um homem genuíno, viveu nesta terra por trinta e três anos e meio para tomar Deus Pai conhecido aos homens;

5) Jesus, o Cristo ungido por Deus com Seu Espírito Santo, morreu na cruz por nossos pecados e derramou Seu sangue para o cumprimento de nossa redenção;

6) Jesus Cristo, depois de sepultado por três dias, ressuscitou dos mortos, e que, em ressurreição, tomou-se o Espírito que dá vida para transmitir a Si mesmo para dentro de nós como nossa vida e tudo para nós;

7) Após Sua ressurreição, Cristo ascendeu aos céus e Deus O fez Senhor de todas as coisas;

8) Após Sua ascensão, Cristo derramou o Espírito de Deus para batizar Seus membros escolhidos para dentro de um único Corpo e que o Espírito de Cristo está se movendo na terra para convencer pecadores, regenerar o povo escolhido de Deus, habitar nos membros de Cristo para seu crescimento em vida e para edificar o Corpo de Cristo com vistas à Sua plena expressão;

9) No fim desta era, Cristo voltará para arrebatar os cristãos vencedores, julgar o mundo, tomar posse da terra e estabelecer Seu reino eterno;

10) Os cristãos vencedores reinarão com Cristo no milênio e que todos os cristãos participarão das bênçãos divinas na Nova Jerusalém, no novo céu e nova terra, pela eternidade.